É triste e revoltante
ver como a Saúde é tratada pelo governo do Estado nas cidades do Alto Tietê. A
manifestação ocorrida anteontem em Ferraz de Vasconcelos reuniu inúmeras mães
aflitas com a situação de abandono que se encontra o Hospital Regional Doutor
Osíris Florindo Coelho.
O fechamento da maternidade é apenas um dos graves
problemas enfrentados não só por esta unidade, mas pela grande maioria dos
outros hospitais regionais.
Os problemas não são novos e são bastante conhecidos: faltam medicamentos e médicos de várias especialidades, a demora no atendimento é imensa, levam-se meses para marcar e passar em consultas, não há unidades de saúde em número suficiente, etc. Apesar de todas as mudanças e projetos estabelecidos na última década, a situação para quem busca um hospital continua praticamente a mesma dos anos 90.
Os problemas não são novos e são bastante conhecidos: faltam medicamentos e médicos de várias especialidades, a demora no atendimento é imensa, levam-se meses para marcar e passar em consultas, não há unidades de saúde em número suficiente, etc. Apesar de todas as mudanças e projetos estabelecidos na última década, a situação para quem busca um hospital continua praticamente a mesma dos anos 90.
A falta de
investimento correto e o descaso com que o governo do Estado tem tratado a
Saúde nos últimos 20 anos estão refletindo nos dias atuais, como podemos
perceber ao passar mínimos 5 minutos em qualquer hospital regional do Alto
Tietê. Quem precisa fazer uma ressonância magnética, por exemplo, não pode esperar seis meses. É necessário que haja soluções urgentes. O orçamento do Estado para a Saúde é de quase R$ 19 bilhões. A falha é em não saber como usar a quantia.
Um ponto
fundamental que precisa de alteração imediata é a melhora na gestão
administrativa desses hospitais. O respeito e a forma educada de tratar as
pessoas que buscam o atendimento devem ser primordiais. Respeitar o paciente é,
dentre outras coisas, profissionalizar cada vez mais a gestão do sistema, com
métodos de controle, avaliação e correção de rumos. Isso resultaria em um
atendimento mais digno. Compromisso com resultado se traduz em respeito com as pessoas.
O governo do
Estado não pode abrir mão do controle da Saúde. Não digo que não haja coisas boas no governo do Estado. Todo mundo quer acertar. Contudo, quando você tem o mesmo grupo por muitos anos, o estilo de se fazer as coisas fica esgotado. Os problemas que não resolvem é porque não sabem resolver. Tem que mudar.
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