Obesidade infantil é problema de saúde pública e é
necessária a intervenção imediata do Poder Público para que os alarmantes dados
que temos atualmente não piorem ao longo dos próximos anos. Segundo o
Ministério da Saúde, 1 em cada 3 crianças de 5 a 9 anos sofrem com sobrepeso,
60% dos adultos têm a doença e 2,8 milhões de pessoas morrem por ano por conta
de problemas decorrentes do excesso de peso.
Para ter uma ideia da gravidade, a Organização Mundial de
Saúde (OMS) considera a doença como uma das mais graves do século XXI,
principalmente em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Especialistas
apontam que caso não sejam implementadas políticas públicas para combater esse
problema, podemos chegar em 2020 com cerca de 60 milhões de crianças obesas.
Pensando nisso, elaborei um projeto de lei que já está
tramitando na Câmara de Mogi das Cruzes. Se aprovada, as crianças da rede
municipal poderão ter a chance de ter um acompanhamento individual com
nutricionistas e pediatras para diagnosticar e realizar um trabalho preventivo
contra a doença.
Precisamos criar essa consciência nas crianças da
importância da alimentação e também da prática esportiva. Temos que agir desde
os primeiros anos da vida escolar para que esse modo de vida dê sequência na
fase adulta.
Caso a obesidade infantil não seja combatida
preventivamente, ela pode se agravar na fase adulta, provocando, inclusive,
mortes prematuras. Este problema vem se agravando de maneira alarmante nos
últimos anos e, por isso, exige medidas imediatas para combatê-lo. Essa doença
pode ser relacionada a fatores hereditários, mas também aos maus hábitos
alimentares e sedentarismo.
Entre as consequências mais danosas para as crianças que
sofrem deste mal está o surgimento de diabetes, problemas cardiovasculares,
hipertensão arterial e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma,
além do aumento dos níveis de colesterol e triglicérides.
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