sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A criança dentro do meio político


A criança pode e deve exercer sua cidadania política. A política não é exercitada somente na vida pública, participando do processo eleitoral por meio do voto. A cidadania política se exerce 24 horas por dia, nos pequenos atos, na rotina do cotidiano. É tão importante quanto a “grande política”.

A criança exerce sua cidadania no relacionamento com os outros, com a família, com o trabalho, com a escola, com os vizinhos. O modo como ela se coloca na cidade define o quanto a criança exerce a sua cidadania. Esse modo de relacionamento possui algumas características.

Primeiro, é preciso cultivar a responsabilidade com a coletividade. Por exemplo: jogar lixo no lugar certo é um ato político porque beneficia a comunidade. Ações como pedir e dar orientações e solicitar serviços são políticas, pois utilizam equipamentos fornecidos pelo Poder Público. Se um serviço é mal prestado, tem-se direito de reclamar. Isso também é política.

Segundo, as ações da criança não são somente individuais, mas sociais porque podem interferir no mundo. A família, por exemplo, é o primeiro grupo político da criança. Nela coexistem limites e regras comuns a qualquer relacionamento. A criança precisa aprender a respeitá-las. A escola é outro grupo político porque tem suas regras de funcionamento. Vivendo em conjunto, temos de respeitar regras de convívio (deveres) e conhecer nossos direitos.

O bairro em que se vive deve ser preservado. Preservá-lo é um ato político. Não se admite que crianças e jovens se envolvem em atos de vandalismo, afinal equipamentos públicos são uma extensão da casa. Entre os equipamentos coletivos de um bairro, o que merece cuidado da criança é a escola. Lugar de aprendizado das mais diferentes disciplinas, a escola é um espaço de aprendizado político. Nela se aprende a convivência, a tolerância e a prática da cidadania. Nela, por exemplo, pode-se participar do Grêmio Estudantil.

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