Oferecer assistência para as jovens gestantes é defender o direito à vida

A vida humana é o mais sagrado presente de Deus e preservar e defende-la é um dever de todos nós. Por isso, precisamos ter uma atenção especial para o problema da gravidez na adolescência, um fato muito mais comum do que as pessoas imaginam e que deve ser tratado com mais atenção pelo poder público.

Atualmente, pesquisas indicam que um a cada dez partos no estado de São Paulo envolve uma mãe adolescente. Em muitos casos, são jovens de baixa renda que se veem obrigadas a enfrentar o desafio de criar um filho sem ter o apoio da família e até do pai da criança. Sem perspectivas, muitas recorrem a clínicas de aborto ilegais.

Aquelas jovens mães que decidem ter a criança e usam a rede pública de saúde encontram muitas dificuldades para realizar todas as consultas médicas ao longo do período e não são orientadas sobre as melhores práticas a serem adotadas durante a gravidez. Isso ocorre porque hoje não existe um projeto específico que prepare a rede pública para dar atenção especial para as jovens gestantes.

Jovens gestantes precisam de cuidados especiais

É essencial que as jovens gestantes recebam um acompanhamento pré-natal qualificado, com profissionais de várias áreas preparados para dar o suporte necessário e amparar a paciente. Além de procedimentos básicos, devem ser oferecidos cuidados especiais para evitar o surgimento de complicações físicas, sociais e emocionais.

Com um trabalho sério, vamos preparar a jovem gestante para criarem seus filhos e ingressarem no mercado de trabalho ou continuarem com os estudos, sem prejuízos para o desenvolvimento da criança. Não basta apenas o acompanhamento da saúde da gestante e do bebê, é preciso uma assistência psicológica e social para as mães adolescentes.

Para defender o direito à vida, é preciso ter um cuidado especial com as mães em situação de risco. Com um programa estadual de apoio à jovem gestante, vamos estender a mão para quem precisa de ajuda.