segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mogi-Bertioga: duplicação vai representar um avanço para economia de São Paulo

A duplicação da Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) é um sonho antigo da população do Alto Tietê, mas continua distante dos planos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). As desculpas apresentadas para justificar a demora em realizar essa obra são o alto custo, a viabilidade técnica e o impacto ambiental na Serra do Mar.

É inegável que a duplicação da estrada produziria também grandes benefícios para a população, como a redução dos congestionamentos, especialmente na temporada de verão, e o estímulo ao turismo em todas as regiões onde a Mogi-Bertioga passa.

O avanço nas condições socioeconômicas do brasileiro também é um fator muito relevante. A faixa de população mais beneficiada pela política de valorização do salário-mínimo nos últimos anos quer aproveitar as opções de lazer mais acessíveis, o que no caso dos paulistas significa visitar as praias da Baixada Santista e do litoral norte.

Por isso, adiar a duplicação da Mogi-Bertioga com base em argumentos econômicos demonstra uma clara falta de perspectiva quanto ao impacto que essa obra poderá ter na economia do estado de São Paulo. Existe uma demanda reprimida que precisa ser observada com cuidado pelos nossos gestores públicos. Maior acesso ao litoral levará a um aumento do consumo, o que por sua vez vai produzir maior arrecadação para o governo estadual.v

Há dois anos, o governador Geraldo Alckmin assinou um contrato para obras emergenciais na Mogi-Bertioga, como o recapeamento e a criação de uma faixa adicional. Apesar das obras serem necessárias e bem-vindas, a sua realização expõe a ausência de um plano amplo para melhorar a rodovia em sua totalidade. Falta um projeto que analise os problemas da Mogi-Bertioga em sua totalidade e que, de uma vez por todas, torne essa rodovia uma boa opção para quem viaja para litoral.

Duplicação da Mogi-Bertioga é importante para o Alto Tietê

Há 32 anos, quando a Mogi-Bertioga foi inaugurada, ela significou uma mudança radical para os dois municípios que dão nome à estrada. A partir desta obra, observamos Mogi e a região do Alto Tietê se transformarem na porta de entrada para o corredor comercial que liga o Interior ao Porto de Santos.

Hoje vemos que a estrada já está completamente defasada em relação ao número de carros que nela trafegam. A capacidade máxima da rodovia é de 40 mil veículos e este número vem sendo atingido regularmente em alta temporada. Precisamos mudar essa realidade com a apresentação, na Assembleia Legislativa, de um projeto que mostre a viabilidade da obra. O crescimento econômico de Mogi e de todo o estado de São Paulo depende disso.

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