quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Mauro Araújo pede soluções para faixas exclusivas de ônibus em Mogi

O vereador Mauro Araújo (PMDB) solicitou, durante a sessão ordinária desta terça-feira, dia 2, a intervenção da Comissão Permanente de Transportes e Segurança Pública para que as faixas exclusivas de ônibus da cidade voltem a ser discutidas.

O objetivo, segundo o parlamentar, é propor alterações importantes, uma vez que as faixas estão inviabilizando o trânsito já caótico da cidade. “Nossa área central tem ruas estreitas e a medida evidencia ainda mais a falta de espaço para os veículos, inclusive os ônibus, transitarem”, afirmou.

Algumas alterações, disse Araújo, são necessárias. “Na Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, a faixa deveria valer a partir da Rua Francisco Franco, por que a demanda no início da avenida é muito grande, com carros vindo da Rua José Bonifácio, da Rua Deodato Wertheimer, ônibus que têm de entrar na Rua Princesa Isabel de Bragança, sem contar os carros-fortes que fecham a faixa da esquerda, travando todo o trânsito”, explicou.

Hoje, nos horários de pico, leva-se de 20 a 30 minutos no trajeto entre a Catedral e o Santander e isso vale para os ônibus, que também ficam “presos” no trânsito. “Em minha opinião, o ganho da faixa não é tão significativo que justifique tamanho transtorno”, defendeu o vereador, que também é vice-presidente da Câmara.

Na Rua Ipiranga a situação é ainda pior. “A faixa nem deveria ser colocada ali, pois não há condições físicas para isso. A via, uma das principais de acesso da cidade é muito estreita e nenhuma compensação foi feita com a implantação da faixa, como uma via alternativa, por exemplo, para desafogar o trânsito”, acrescentou Mauro Araújo.

Mauro Araújo recebe apoio

O vereador Cláudio Miyake (PSDB), presidente da Comissão Permanente de Transportes e Segurança Pública, informou que o secretário municipal de Transportes, Nabuo Aoki Xiol, é uma pessoa acessível e sempre disposta a conversar e que não vê problemas em convocá-lo para uma nova conversa na Câmara.

“Esse debate é necessário para que os números dos estudos e a realidade sejam colocados e reavaliados para que a melhor decisão seja tomada, baseada sempre no bom-senso”, finalizou Araújo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário