O parlamentar afirmou que está virando “moda” na cidade tentar desqualificar a Câmara Municipal e que fica claro que são as mesmas pessoas que participam dos mais diversos movimentos populares que fazem isso, pois são pagas para causar tumulto, criticar, colocar em descrédito qualquer ação parlamentar.
“O que fizeram aqui ontem (terça-feira) no fim da sessão já estava encomendado e acertado desde o início. Os vereadores ouviram discursos inflamados e insultos e fiquei triste ao ver alguns nobres colegas dando apoio a esse tipo de situação, como se eles não fossem membros da edilidade desta cidade”, discursou Araújo na sessão desta quarta-feira.
O parlamentar lembrou que há 2h15 de gravação da audiência pública que tratou do assunto antes de ele entrar em votação. “O processo foi totalmente democrático. Foram abertas 14 vagas para as pessoas se pronunciarem, mas só nove se inscreveram. Houve espaço para todos falarem. Foram apresentadas propostas, foram tiradas dúvidas e depois vem um grupo aqui dizer que não houve debate, que eles não foram ouvidos? O que percebo é que ninguém queria ouvir nada, na verdade, o objetivo era protestar, tumultuar a sessão de votação e nos desqualificar”, avaliou.
Segurança precisa ser reforçada no plenário da Câmara
Mauro Araújo solicitou, ainda, ao presidente da Casa, Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) que sejam tomadas providências para ampliar a segurança da Câmara Municipal. O vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD) complementou, pedindo à presidência que medidas jurídicas também sejam tomadas contra o ativista que atrapalhou o tempo todo a sessão, xingou, fez gestos obscenos e jogou notas (falsas) no plenário ao fim da sessão, gritando palavras de ordem.Vários vereadores apoiaram o pedido de Mauro Araújo, reforçaram a falta de ética do pequeno grupo e que a Câmara deve tomar medidas enérgicas contra a ação. Ribeiro Nogueira informou que as devidas providências serão tomadas.
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