Mogi das Cruzes será incluída no programa “Crack, é possível vencer”, do Governo Federal, o que vai permitir a criação de uma rede completa de atendimento ao dependente químico na cidade. Faz parte do projeto a criação de novos leitos de internação, ambulatórios e centros de tratamento e reabilitação, dando condições de atuar desde a prevenção às drogas até a recuperação e reintegração dos dependentes químicos.
Esta é a realização de um compromisso que fiz com os mogianos e que venho cumprindo. Em 2011, quando estava ocupando o cargo de presidente da Câmara de Vereadores de Mogi das Cruzes, eu entreguei ao governo estadual um abaixo-assinado com mais 50 mil assinaturas de todos os municípios do Alto Tietê reivindicando a instalação de uma clínica regional para tratamento de dependentes químicos na região.
Os primeiros frutos desse trabalho começamos a ver no ano passado. Já está funcionando em Mogi das Cruzes desde 2013 a primeira clínica pública para tratamento de dependentes químicos, no Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti, em Jundiapeba. A princípio, foram colocados à disposição 20 leitos, apenas para pacientes do sexo feminino, e está prevista a disponibilização de mais 40 leitos no próximo ano, para ambos os sexos.
Em breve, teremos também em Mogi das Cruzes o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps – AD), um local especializado no tratamento ambulatorial e que dará continuidade na reabilitação dos dependentes químicos. Com a junção do programa federal “Crack, é possível vencer”, a data de entrega do Caps – AD precisou ser estendida por causa da ampliação do projeto, o que incluirá uma Unidade de Acolhimento Adulto (UAA).
Estes são avanços importantes para Mogi das Cruzes e Alto Tietê, que há muito tempo vêm pedindo melhorias nessa área. Esse trabalho tem grande impacto social e deve ser visto como parte de um esforço maior para acabar com o problema das drogas na nossa região.
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