Mauro Araújo ouve reclamações de mães do CEIM do Botujuru

O presidente da comissão de Educação da Câmara, vereador Mauro Araújo (PMDB), esteve ontem, dia 20, no CEIM Argeu Batalha, no bairro do Botujuru, em Mogi das Cruzes, para conversar com as mães que realizaram um abaixo-assinado cobrando providência da secretaria de Educação com relação à falta de professoras na sala do infantil II B, que está com apenas uma profissional para cuidar de 20 crianças em tempo integral. O documento foi entregue ao vereador, que encaminhou o pedido à secretaria após a conversa com as mães.

“Quando recebi essa reclamação fiz questão de ir conversar direto com as mães para entender melhor o que elas estavam relatando. Já falei com a secretária e ela se comprometeu a colocar mais uma professora nesta classe. Vou acompanhar de perto esta questão até que este problema esteja resolvido”, afirmou Mauro Araújo.

Outros problemas foram levantados, como o excesso de falta de professoras. Apenas nesta quarta-feira, quatro profissionais não foram à escola. “Todas apresentaram atestado e estão dentro da legalidade, mas esse excesso de faltas prejudica o andamento do ensino. Esse é um problema que afeta outras escolas e é um fator que também estou acompanhando e cobrando um posicionamento da secretaria. É preciso haver um cadastro de reserva para essas emergências”, disse o vereador.

Audiência pública

Na tarde de ontem, dia 20, Mauro Araújo comandou a audiência pública de prestação de contas da secretaria de Educação. Entre os temas levantados, alguns chamaram a atenção, como o índice de 42% dos alunos da rede municipal matriculados em ensino integral e a perde de algumas verbas. “Fiquei espantado com essa perda de verba, pois nossa secretaria não estava acostumada com essa realidade”, afirmou o vereador.

Durante a audiência, o parlamentar fez duas solicitações à secretaria: construção de uma creche na Vila Moraes e mais atenção a infraestrutura das subvencionadas, principalmente com relação à merenda. “Temos hoje uma disparidade entre a merenda das subvencionadas e da rede municipal. Isso não pode ocorrer e fiz esse pedido a secretária, que ficou de analisar”, concluiu Mauro Araújo.