A adequação da jornada de trabalho dos professores da rede municipal vai modificar de forma muito positiva a Educação de Mogi das Cruzes. A nossa cidade é uma das primeiras do Brasil a elaborar e colocar "no papel" o que exige a legislação federal. A Mesa Diretiva da Câmara Municipal, da qual sou vice-presidente, já recebeu o projeto de lei e agora o assunto será debatido em sessão ordinária.
Um dos principais pontos da adequação à jornada de trabalho é que a aceitação por parte do professor é opcional. Portanto, caso o profissional tenha outras tarefas durante o dia e não tenha condições de cumprir o que é proposto, ele tem a opção de continuar da forma que está.
Independente da jornada mensal de trabalho, o professor terá que ficar 33,33% do tempo em atividades fora da sala de aula, seja realizando cursos, corrigindo prova ou preparando aula. Os outros 66,66% deverão ser dentro da sala de aula. Com isso, 200 novas vagas para professores municipais serão abertas. A partir de 2016, a obra do prédio ao lado do CEMFORPE, chamada de Escola do Governo, oferecerá cursos gratuitos aos professores.
Para entendermos como funcionará esse novo sistema, coloco um exemplo:
Um professor que hoje trabalhou 20 horas por mês em 2013 poderá aderir a jornada de 22 horas a partir deste ano. O acréscimo salarial será proporcional as horas a mais que serão trabalhadas fora do ambiente escolar. Essas 2 horas a mais de trabalho deverá ser feita em casa, preparando aulas, por exemplo.
Siga meu Twitter -
@mauroaraujomogi
Veja meus vídeos no Youtube